quarta-feira, novembro 22, 2006

Índios -Legião Urbana

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.


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* dizendo parte, disse quase tudo.
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syms x
someGreenH = sym('exp(-x)*sin(x)');

% x<0 , HA! GOT YA (6)

22 anos... estou velhota...

domingo, novembro 12, 2006

Feynman

who could not be in love with such vivid inteligence, such passion in words?

Mandriva 2007

Nunca pensei haver uma distribuição do linux que fosse superar o slackware, mas o Mandriva 2007 conseguiu!

O ambiente gráfico com efeitos 3D de que tanto disse coisas hediondas sem ter experienciado, é um alucinio visual e pratico. Todas aquelas coisas que fazemos com um amontoado de folhas de papel podemos fazer com as janelas. Espreitar por baixo da janela corrente, "dobra-la", envia-la para "uma outra face da secretária". Falha apenas aquele gesto fisico de num rasgo de furia: amarrotar energicamente para depois enfiar no lixo, mas mesmo isto é possivel simular agitando a janela no ecrã!

A instalação é feita num ambiente gráfico muito semelhante ao apresentado pela instalação do windows. Sem dificuldades de maior mesmo para o utilizador mais inexperiente. O login também tem opção grafica permitindo ao utilizador escolher o sistema de janelas preferido através de um simples menu.

And last but not least! A perfomance deste SO conseguiu superar ainda o Slackware no portatil.
Se tivesse de pontuar esta distribuição a nota rondaria os 4.5 estrelas. Sendo os 0.5 para as dores de cabeça que estou a ter a instalar versoes antigas de bibliotecas de C. "=#($#=($(#"($(#$(3 :S bad day.. bad day... but still worth it!

Disponivel na edição deste mês da revista "linux magazine" em dvd.
Ou através do side www.mandriva.com .

sexta-feira, novembro 03, 2006

Warp Drive

E se afinal for possivel viajar a uma velocidade superior à da luz contraindo o espaço numa das pontas e distendendo o espaço na outra usando uma bolha de "antigravidade"?

Energia negativa?

click on the picture and read all about it.


A fisica quantica é adoravel ao nível da divulgação cientifica não é? Confessem lá!...

quarta-feira, novembro 01, 2006

AHA!

Ora aqui está ela, uma aplet divinamente apresentada.

A binomial a normal e a Poisson.. Nada melhor que uma boa imagem!

A binomial é simetrica para p=0.5 ;
A Poisson aproxima-se da binomial quando n->0;

e tal .. e tal.. brinquem vcs também. É divertido! ;)

http://www.rfbarrow.btinternet.co.uk/htmasa2/Binomial1.htm
Ia dizer mal dos MOSFETs mas já perdi a coragem, provalvemente por ter chegado à conclusão que muita da falta de compreensão é falta de abertura de espirito... muito mais do que é dificuldade real. Estou cansada... Estou cansada de tentar aplicar formulas que nao compreendo.

Tirei a noite para meditar o funcionamento dos MOSFETS... Mas e entao? As coisas não são lineares. Literalmente. Quanto se espeta com aquilo em matlab, aqueles efeitos de corpo e mais não sei que.. morrem todos. Ou estou a fazer tudo mal... Não sei.. eek.. vou-me divertindo. Fuck it.



Fig 1- sem aproximação



Fig 2- com aproximação



% VDS /ID
close all;
clear all;

vt=1.12;
k=3.62e-4;
VGS = 2.778;
VDD =12;


%t= 0: 1e-3: 2*pi;
%vgs = 0.5*sin(t);
%vGS = VGS + vgs;


VDS = 0 : 1e-2:VDD;
id= VDS;


%triodo
vds_triodo = VDS(find(VDS < VGS-vt));
id(find(VDS < VGS-vt))= k * ((VGS - vt).*vds_triodo);
id_sem_aprox = k *((VGS - vt).*vds_triodo - 0.5*vds_triodo.^2);


%saturacao
vds_saturacao = VDS(find(VDS > VGS-vt));
id(find(VDS >VGS-vt)) = k*(VGS-vt).^2 ;
id_sat_sem_aprox = k*((VGS-vt).^2 - 0.5*(VGS-vt).^2);

figure(1);
title('com aproximacao')
plot(VDS,id,'o');
xlabel('VDS');
ylabel('id');
axis([min(VDS) max(VDS) 0 1.2e-3]);
grid on;

figure(2);
plot(vds_triodo,id_sem_aprox,'o', vds_saturacao, id_sat_sem_aprox,'o');
xlabel('VDS');
ylabel('id');
axis([min(VDS) max(VDS) 0 0.6e-3]);
grid on;