É inacreditavel o quanto a tua falta me faz mover e movo-me com tanta ferocidade simplesmente para não te pensar. Encho-me de afazeres, rego-me nas palavras dos outros. Corro e tento preencher-me, mas ainda assim quando cai a noite, és tu que transbordas em mim.
É inutil tentar esqueçer-te, convercer-me de que porque fizeste isto ou aquilo, deixo de te amar. Não te amo pelas coisas que fazes, mas por tudo aquilo que és.
Quiseste partir e nada posso fazer quanto a isso. Doi e esbracejo, por vezes (raramente) disse-to. Há um ano que não me sinto amada por esta ou aquela razão sucedendo a outra. Tentei arrancar-te de mim. Fazer-te passar por outra coisa qualquer diferente.
Não há longe nem distancia que te apague. Não há ser que te encubra. Não há luz que alumie a tua sombra. Onde estou. Estás. Se fugir- encontro-te.
Talvez seja tempo de ser das palavras. Corpos e almas que os tenham os outros. Tu também se deus quiser para que sorrias em breve.
Eu não consigo. Não sou tua por vontade, mas porque o teu ser me cativa e só contigo existe a plenitude.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
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