quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Esta minha mente saltitante e frenética

Fiz directa a ler o Sedra e a tentar consolidar a forma de olhar para as ultimas montagens esquisitas com BJT's que afinal não apareceram no exame que fui fazer ás 10 da manha. Não toquei na realimentação... levei tanto tempo com os amplificadores simples, com os diferenciais, com os espelhos de corrente.. que simplesmente.. não tive tempo de chegar lá.

Ainda não consegui dormir... pensei que já que estava deitada no sofá há quase 8 horas à espera que o sono viesse... mais valia render-me e ir ler umas coisinhas de análise complexa... a ver se a coisa entra para sexta-feira. Mas nisto o cansaço é tanto que ao invés de fazer um processamento directo da informação. A minha mente “deturpada” (tenho complexos com isto, não digam a ninguém lol ) divagava de duas em duas linhas com uma piada. Como eide explicar de que tipo? Uma espécie de meta Matemática. Vim partilhar convosco. Explico.

Numa página qualquer define-se o sufixo meta:
" O sufixo meta vem do grego metá, que quer dizer "mudança", "posterioridade", "além", "transcendência", "reflexão crítica sobre" "

Gosto da parte do reflexão critica / transcendância. Um pouco no seu sentido mais infantil de deturpação. Talvez porque esta sempre tenha tornado as aulas de matemática infinitamente divertidas. [Está explicado aquele ataque de riso, que ninguém percebeu de onde vinha.]

Gosto daquelas expressões características como:
"O domínio é essencial." ( tanto vale para as funções, como para o macho alfa, para os Americanos no Iraque).
"o conceito de prolongamento por continuidade, num ponto , onde determinada função ,f não está definida." ( que é o meu paralelo preferido, para a minha ex-não-relação, o tal ponto que afinal tinha limite diferente de um lado e de outro).

Isto para tentar sustentar que afinal existe uma ponte entre a matemática e a "vida" que não é linear no sentido de :
“o físico acredita que as suas equações aproximam a realidade. O matemático está-se nas tintas. ”

É um pouco como o Xadrez - “um campo de batalha desprovido de variáveis aleatórias”.

Há mais verdade num bom livro de álgebra do que em todos os livros de psicologia - No sentido subjectivo pelo menos. O individuo que lê o individuo e não uma massa uniforme e mediana.

É divertido! Experimentem um dia! Soltem os vossos cérebros e nunca mais vão conseguir calcular o Avc [Ganho de tensão em modo comum] sem largar um risinho maroto. Até pode passar por loucura, mas sempre oferece mais uns segundos de vida.

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