sexta-feira, setembro 22, 2006

um post nao cientifico para nao ser sempre coisas assim

Pensei que íamos conquistar o mundo juntos!

Que farias parte da minha vida para sempre. E no entanto já não somos felizes juntos apesar de nos amarmos ainda mais que no inicio. As circunstancias apartaram-nos e olho para ti agora em despedida: Vais com um sorriso e deixas-me com paz no coração. Resolve-mos as coisas como pessoas adultas e isso é motivo de conforto mas não apaga a dor da perda.

Foi melhor assim -não perdemos a amizade e o respeito que sempre nutrimos um pelo outro.

Não consigo imaginar-me com mais ninguém... Há uma espécie de oco que se instalou à força no meu peito. Quero acreditar que é de ser hoje, de ainda ter o ameno tom amoroso da tua voz no meu ouvido.

Amo-te tanto... amo-te tanto que estranhamente custa-me menos imaginar que te perderei, sabendo que é também em prol do teu bem – que serás mais feliz.

Não irei a correr dizer-te que está tudo bem enquanto não estiver, respeito-te demais para correr o risco de te magoar. Corro antes o risco de ser tarde de mais.

Disseste que era possível que não me esquecesses mas sei que não é verdade. Quando acabar a caminhada por cima destas montanhas feitas de saudade e perda, já estarás tão longe que serei um ser afortunado se puder de tempos a tempos ter o prazer da tua companhia.

Não podemos ter tudo aquilo que queremos, especialmente se queremos muito, ou se queremos muita coisa. Com aquilo que perdemos, ganha-mos experiência e maturidade.

Melhores dias virão para ambos.

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